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Se você sente aquele frio na barriga quando alguém fala “auditoria interna”, você não está sozinho.

Na vida real, o que trava a auditoria raramente é a norma. O que trava mesmo são as dúvidas práticas do dia a dia:
“preciso me preparar?”, “quem responde?”, “e se eu não tiver o documento?”, “vai olhar tudo?”, “e se a pessoa faltar?”, “a qualidade tem que auditar todo mundo?”

E quando essas dúvidas ficam sem resposta, a auditoria vira um evento tenso, cheio de corrida de última hora e, pior, vira aquele teatro que o mercado normalizou.

Neste conteúdo, vamos destravar as dúvidas mais comuns — do jeito Blwinner: direto, prático e com foco no negócio.


O que você vai aprender aqui

  • As dúvidas mais comuns que travam auditorias internas ISO

  • Como tirar a auditoria do papel de “evento” e levar para a rotina

  • Quem deve auditar e quem não pode auditar o próprio processo

  • Como agir quando o auditor pede algo que não existe

  • O que fazer quando a pessoa-chave não está disponível

  • Como funciona a auditoria por amostragem (sem paranoia)

  • Como tecnologia e consultoria online ajudam a reduzir estresse e custo


1) “Como me preparar para a auditoria interna pela primeira vez?”

Essa é, disparado, a dúvida número 1.

E aqui vai o ponto que muda o jogo: a Blwinner não acredita em “se preparar para auditoria” como se fosse prova.

Porque quando você se prepara, você coloca a auditoria como o grande evento.
E auditoria não deveria ser o principal assunto do seu negócio.

A única preparação que faz sentido é a logística:

  • data e hora definidas

  • quais áreas serão auditadas

  • quem vai estar disponível para responder

  • onde ficam as evidências do dia a dia

O resto é rotina.

Se o seu processo só “funciona” quando a auditoria chega, então ele não funciona.


2) “Existe um tempo mínimo ideal para se preparar?”

Objetivamente: não.

Auditoria interna é uma verificação do que acontece no dia a dia.

Se você precisa de “tempo para se preparar”, normalmente significa:

  • correria para atualizar documento atrasado

  • correção de coisa que já deveria estar funcionando

  • “arrumar a casa” para o auditor ver

Isso é teatro. E teatro custa caro: em estresse, em energia e em tempo de time.


3) “Como perder o medo do auditor?”

Primeiro: é normal sentir desconforto. Alguém chega, observa, pergunta, anota.

Mas ajuda muito lembrar de uma coisa simples:

Auditar vem de auditare, que significa ouvir.

Ou seja, o auditor deveria ouvir mais do que falar.

A auditoria não é interrogatório. É conversa baseada em evidências do cotidiano.

E tem outra frase que vale colar na parede:

Auditado, você não sabe menos do que o auditor.
O auditor tem técnica de auditoria.
Mas quem conhece o processo no detalhe é quem executa.


4) “A qualidade é obrigada a auditar todos os setores?”

Não.

A norma pede auditorias internas em intervalos planejados. Na prática, no mínimo uma vez por ano (para sustentar o ciclo de certificação).

Sobre quem audita:

  • pode ser qualquer área

  • desde que a pessoa seja habilitada (treinamento de auditor interno)

  • e respeite a regra: ninguém audita o próprio processo

Se a qualidade está auditando todas as áreas, ok.
Mas alguém precisa auditar a qualidade — e não pode ser alguém da própria qualidade.

Quando não há quem faça internamente, faz sentido buscar apoio externo.


5) “Vale a pena contratar auditoria interna externa?”

Em muitos casos, sim — e por um motivo bem prático: imparcialidade.

Dentro da empresa, é comum acontecer:

  • constrangimento entre pares

  • “passar pano” sem querer

  • medo de gerar conflito interno

  • auditoria virar política

Quando entra um auditor externo, o jogo muda:

  • menos envolvimento emocional

  • mais isenção

  • mais clareza na evidência

  • menos ruído entre áreas


6) “O auditor pediu um documento e eu não tenho. E agora?”

A resposta certa é simples:

“Eu não tenho.”

Sem desculpa. Sem inventar. Sem correr para criar na hora.

Auditoria busca conformidades e, quando encontra falhas, registra.

Não conformidade é problema — e problema faz parte da vida real.

O que não pode é transformar a auditoria numa guerra interna entre áreas (“quem teve mais NC”). Isso é um erro cultural, não um requisito ISO.


7) “E se a pessoa responsável não estiver no dia?”

Outra dúvida que trava muito.

Pessoas tiram férias, adoecem, levam filho ao médico. Normal.

A norma fala de definir responsabilidades e autoridades.
Ou seja: na ausência de uma pessoa, outra deve conseguir responder até onde tem autonomia.

Remarcar auditoria porque alguém faltou não faz sentido.
Se o processo depende de uma pessoa só, isso já é um risco — e a auditoria está revelando isso.


8) “O auditor vai olhar todos os documentos?”

Não. Auditoria funciona por amostragem.

Normalmente, o auditor começa com a alta direção, pega o “tom do negócio” e usa um fio de rastreabilidade.

Exemplo prático: um cliente citado na abertura pode virar a linha da auditoria inteira:

  • comercial (proposta)

  • jurídico (contrato)

  • RH (pessoas)

  • operação (entrega)

  • e assim por diante

A profundidade depende do que ele encontra. Se parecer frágil, ele aprofunda a amostra.


9) “O que eu faço com evidências e relatórios depois?”

Auditoria não é “mostrar e guardar na gaveta”.

Você precisa manter registros porque:

  • vai tratar ações

  • vai acompanhar melhorias

  • vai alimentar a análise crítica da alta direção

  • e sustentar ciclos de auditoria

Quanto tempo guardar? A norma não crava um prazo único, mas uma prática segura é manter pelo menos 3 anos (ciclo típico de certificação).


10) Como destravar tudo isso com tecnologia (sem depender de visita)

Aqui entra o contexto inicial do webinar e a proposta da Blwinner.

Você não precisa esperar visita presencial para começar ou organizar seu processo.

Com uma plataforma de consultoria online, o time consegue:

  • acessar cronograma e atividades a qualquer hora

  • executar tarefas com orientação do consultor

  • receber lembretes de prazos e pendências

  • registrar histórico de evidências e informações

  • gerar relatórios de status do projeto

  • reduzir custo com deslocamento e visitas

E o principal: isso cria rotina.

Quando existe rotina, auditoria deixa de ser evento.
E quando deixa de ser evento, as dúvidas param de travar.


Conclusão e próximos passos

As dúvidas que travam auditoria interna ISO são quase sempre as mesmas.

E o caminho para destravar não é “treinar para a prova”. É:

  • normalizar auditoria como ferramenta preventiva

  • tirar a qualidade do papel de “salvadora da pátria”

  • envolver alta direção e gestores

  • trabalhar com evidências do dia a dia

  • usar método + tecnologia para dar ritmo e previsibilidade


E se você quiser ver como a consultoria online da Blwinner pode organizar isso sem estresse, chama a gente.

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Lucas Basques

Empreendedor otimista, esportista aficionado e sortudo por todos os dias trabalhar fazendo o que ama. Com mais de 15 anos de trajetória na blwinner, atuando como consultor e auditor em diversas normas ISO e SASSMAQ. Hoje, lidera a empresa como CEO, com o compromisso de ajudar os clientes a aumentar faturamento e margem através das normas ISO.