Skip to main content

Quem já liderou um time sabe como é. Às vezes o dia começa normal, até que alguém chega com aquele “preciso conversar” que já dá o sinal de alerta. Foi exatamente o que aconteceu com a gente.

Um talento do nosso time decidiu nos deixar. E sim, fomos pegos de surpresa.

A primeira reação foi aquele frio na barriga: “como vamos segurar a barra agora?”. Se fosse em outros tempos, esse momento significaria semanas de correria, sobrecarga e estresse. Mas dessa vez foi diferente.

E sabe por quê? Porque tínhamos um processo de gestão estratégica de pessoas preparado para isso.


O passado: quando perder alguém era um pesadelo

Antes de termos processos estruturados, a saída de um colaborador era quase uma novela mexicana: drama, correria e muito improviso.

Abrir uma vaga do zero significava:

  • Publicar anúncios em portais de emprego.

  • Receber currículos sem filtro, de todo tipo e perfil.

  • Passar semanas (ou meses!) em entrevistas cansativas.

  • Sobrecarregar o time que ficava, acumulando funções.

O resultado era previsível: perda de tempo, custos elevados e um clima de incerteza que afetava todo mundo.

Era como tentar consertar o avião enquanto ele já estava voando.


O que mudou dessa vez

Dessa vez não foi assim.

Nosso time de Gente & Gestão já tinha implementado um processo simples, mas poderoso: toda semana realizamos entrevistas para alimentar nosso banco de talentos.

E sempre deixamos claro para os candidatos que não se tratava de uma vaga imediata, mas de uma estratégia preventiva.

Isso nos permitiu criar e manter um banco de talentos vivo, categorizado e atualizado, pronto para ser acionado a qualquer momento.

Ou seja, quando o desligamento aconteceu, não começamos do zero. Já tínhamos mapeado perfis aderentes, avaliados previamente, com fit cultural e técnico.


Em menos de uma semana, tudo estava resolvido

Graças a esse processo, conseguimos em menos de sete dias:

✅ Encontrar o perfil certo para a posição.
✅ Conduzir a contratação de forma ágil e sem ruído.
✅ Garantir a continuidade do trabalho sem sobrecarregar o time.

Não foi mágica. Não foi sorte. Foi gestão estratégica de pessoas colocada em prática.


Por que a gestão estratégica de pessoas faz toda a diferença

Muita gente acha que gestão de pessoas se resume a folha de pagamento, benefícios e treinamentos pontuais. Mas na prática, ela é a base para a sustentabilidade de qualquer negócio.

Uma gestão estratégica de pessoas bem aplicada garante:

  • Economia de tempo: elimina semanas de buscas desesperadas.

  • Redução de custos: contratações mais assertivas, evitando retrabalho.

  • Continuidade no ritmo do negócio: a empresa não perde fôlego.

  • Tranquilidade para o time: ninguém fica com a sensação de estar “remando sozinho”.

Em outras palavras: quando a gestão de pessoas é estratégica, a saída de alguém não vira um drama. Vira apenas uma transição planejada.


Como construir um banco de talentos de verdade

Se você está se perguntando “mas como eu faço isso na minha empresa?”, aqui vão os passos que aplicamos — todos dentro da lógica da gestão estratégica de pessoas:

1. Use uma ferramenta ATS (Applicant Tracking System).
Esse é o primeiro passo. Um ATS é um software de RH que automatiza e organiza o processo de recrutamento e seleção. Ele centraliza e classifica currículos, otimiza a divulgação de vagas e rastreia o progresso dos candidatos. Na prática, isso ajuda a:

  • Reduzir tempo gasto em triagens manuais.

  • Evitar a perda de bons candidatos em meio ao volume de currículos.

  • Acompanhar de forma estruturada cada etapa do processo seletivo.

  • Tomar decisões mais assertivas com base em dados.

Com essa base tecnológica, o banco de talentos deixa de ser uma planilha estática e passa a ser uma ferramenta viva, organizada e acessível.

2. Realize entrevistas semanais.
Nosso time de Gente & Gestão reserva espaço fixo na agenda para entrevistas de banco de talentos, independentemente de haver vaga aberta ou não.

3. Seja claro com os candidatos.
Sempre deixamos claro que o processo é preventivo. Isso gera transparência e evita falsas expectativas.

4. Categorize os perfis.
Organize por área, nível de experiência e fit cultural. Isso facilita na hora de buscar o perfil certo.

5. Atualize constantemente.
Revisamos o banco periodicamente para mantê-lo vivo.

6. Conecte com a estratégia.
O banco de talentos não é só um recurso de RH, mas uma ferramenta conectada ao futuro da empresa.


Vamos ser sinceros: perder um colaborador é sempre um desafio, mas já imaginou a cena sem gestão estratégica de pessoas?

  • O gestor tentando desesperadamente achar currículos no LinkedIn às 23h.

  • O time comentando nos corredores: “e agora, quem vai assumir essa bomba?”.

  • Entrevistas onde candidatos aparecem dizendo que topam qualquer vaga, desde que “pague bem”.

É quase um roteiro de comédia corporativa. Mas quando existe processo, essa comédia não passa do trailer — porque a história real é de eficiência e maturidade.


O papel da ISO 9001 nessa história

Esse aprendizado não aconteceu por acaso. Ele é reflexo de algo maior: a escolha de ter processos claros, documentados e estruturados.

É exatamente isso que a ISO 9001 com o método Blwinner traz:

  • Papéis e responsabilidades definidos.

  • Indicadores que mostram se estamos no caminho certo.

  • Processos de gestão de pessoas conectados à estratégia.

  • Melhoria contínua como rotina, não como exceção.

A norma não serve apenas para “ter um certificado na parede”. Ela se transforma em ferramenta prática de gestão — inclusive para algo tão humano quanto lidar com pessoas e talentos.


Conclusão

Sim, perdemos um talento.

Mas, ao contrário do que aconteceria no passado, não nos vimos em um caos interminável. Nosso processo de gestão estratégica de pessoas nos salvou.

Porque temos um banco de talentos vivo, mantido pelo time de Gente & Gestão, que nos permite reagir rápido, contratar certo e seguir no ritmo.

Essa experiência mostrou, na prática, o poder da gestão estratégica: quando há processos maduros, até as más notícias se transformam em oportunidades de fortalecimento.

E com a ISO 9001 aplicada pelo método Blwinner, essa não é só uma história bonita. É uma realidade replicável, que qualquer empresa pode adotar.

Empresas amadoras choram a perda. Profissionais respiram fundo, acionam o processo… e seguem crescendo.

Entre em contato conosco