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Ao contrário do que muitos acreditam, a transformação digital não se trata tanto de tecnologia, mas sim das pessoas. Embora seja possível adquirir diversas tecnologias, a capacidade de se adaptar a um futuro cada vez mais digital depende do desenvolvimento das habilidades da próxima geração, preenchendo a lacuna entre a oferta e a demanda de talentos e aproveitando o próprio potencial e o dos outros.

Embora todo trabalho exija aprendizado, tendemos a buscar familiaridade, rotina e simplicidade. Isso faz com que aprendamos menos à medida que passamos mais tempo no trabalho. Essa abordagem é vantajosa no curto prazo, pois permite realizar as tarefas de forma automática e liberar recursos mentais. No entanto, a longo prazo, essa abordagem se torna contraproducente, pois, embora acumulemos experiência, perdemos oportunidades de aprendizado.

Uma perda ainda maior é passar toda a vida profissional sem descobrir e desbloquear nosso verdadeiro potencial. A atual pandemia pode ser vista como um presente, pois nos oferece a oportunidade de repensar nosso potencial e garantir que estejamos nos preparando para o futuro.

Embora a maioria de nós possa não perceber isso ainda, a longo prazo, muitas pessoas provavelmente terão carreiras mais promissoras e olharão para trás em seus empregos anteriores menos significativos e menos envolventes sem arrependimentos.

Com base nisso, Becky Frankiewicz, Presidente do ManpowerGroup North America e Tomas Chamorro-Premuzic, Chief Talent Scientist do ManpowerGroup, compartilham algumas sugestões para nos prepararmos para um futuro mais digital. Essas sugestões são baseadas em ciência e em suas próprias experiências de liderança, treinamento e mentoria em diversas indústrias.

Aqui estão algumas delas:

  1. Coloque as pessoas em primeiro lugar: A tecnologia pode ajudar a fazer mais com menos, mas apenas se combinada com as habilidades humanas adequadas. A inovação sempre cria novos empregos, mas seu aspecto criativo depende das pessoas. Portanto, é importante alavancar a adaptabilidade humana para requalificar e aprimorar a força de trabalho, melhorando tanto os humanos quanto a tecnologia.
  2. Concentre-se nas competências pessoais: Na transformação digital, as competências sociais são tão importantes, se não mais, do que as competências técnicas. Embora haja demanda por profissionais de segurança cibernética, engenheiros de software e cientistas de dados, é ainda mais necessário investir em pessoas que possam ser treinadas nas futuras habilidades de tecnologia da informação. É importante apostar nas pessoas mais adaptáveis, curiosas e flexíveis, pois elas têm maior probabilidade de desenvolver as habilidades necessárias.
  3. A competência técnica é temporária, a curiosidade intelectual é permanente: As habilidades técnicas podem se tornar obsoletas, mas a curiosidade intelectual deve permanecer. É importante investir em pessoas com alta capacidade de aprendizado e alimentar sua curiosidade, combinando seus interesses com as habilidades necessárias.

Em suma, a transformação digital requer um foco nas pessoas e em suas habilidades. Investir nas pessoas certas, desenvolver competências pessoais e manter a curiosidade intelectual são aspectos essenciais para enfrentar um futuro cada vez mais digital.

As habilidades técnicas podem ser passageiras, mas a vontade de aprender e explorar intelectualmente deve ser constante.

Fonte: Harvard Business Review (https://hbr.org/2020/05/digital-transformation-is-about-talent-not-technology)

lucas

Empreendedor otimista, esportista aficionado e sortudo por todos os dias trabalhar fazendo o que ama. Mais de 14 anos de carreira dentro da blwinner Certification Consulting, atuando como consultor e auditor de empresas nas normas ISO 9001, ISO 14001, OHSAS 18001, ISO 45001 e SASSMAQ. Se você precisa de ajuda para conquistar ou manter alguma certificação, EU POSSO TE AJUDAR!